Fui rodeada de arte desde a minha infância quando minha mãe pintava caretinhas em ovos cozidos para levar na lancheira.
Sempre pelo lado familiar de minha mãe, no início da adolescência ganhei um poema escrito por meu tio, naqueles caderninhos que chamávamos de "Caderno de Lembranças" (algo que não existe mais) e pedíamos para pessoas queridas deixarem mensagens.
Mais tarde, tive contato com obras de arte de outro irmão de minha mãe, artista renomado e premiado ao qual me espelhei para a escolha da profissão (publicidade).
E, por fim, meu avô, pai de minha mãe que também mantinha sempre um pincel em mãos. Pronto para misturar a aquarela em telas com paisagens sempre vivas e alegres, como ele era.
Pouco tempo atrás ainda soube que minha avó também se arriscava em artesanatos, pintura em brinquedos de madeira para poderem vender.
Se eu tenho este dom de desenhar, pintar? Nenhum, infelizmente. Mas posso dizer que trago comigo a alma da arte de maneira singela, apenas por sentir-me atraída por ela.
Um dia...expressei um pouco desse sentimento.
A arte
sob todos os sentidos...
A visão,
o toque, a sensação.
Muito
mais do que isso
a
transparência do coração.
O coração
do artista que assina
com um
pincel, com as mãos e com a alma
cada
criação, cada gota de tinta...
Encanta e
fascina
olhos de todos
os cantos,
vidas num
momento ímpar,
sedentas
do belo, do que é vero...
Saciamos
a fome pela Paz
através
do artista que faz
o
dia-a-dia sobreviver,
pelo
incrível dom de saber
mostrar o
amor em outras texturas,
para o
mundo poder entender
Que a arte não só vai além
Mas entra na alma também.
emw_06.Dez.07